O número de registros genealógico continua crescendo ano a ano. Em 2021, a estimativa do Serviço de Registro Genealógico de Suínos (SRGS/Brasil), órgão vinculado a Associação Brasileira dos Criadores de Suínos (ABCS), é de que o ano feche com 350 mil registros, com base na média mensal até o mês de outubro, período que soma 294.796 registros.
Para o superintendente da SGRS/Brasil, Fernando Gimenez, o aumento nas emissões de registros genealógicos se deve especialmente ao mercado favorável para as exportações de carne suína. “Principalmente os embarques com destino aos países asiáticos, com destaque para a China, o que, consequentemente, gerou uma maior demanda por material genético para atender esse crescimento”, afirma Gimenez.
Em 2021, até o mês de outubro, foram emitidos 105.597 registros para Puros de Origem (PO), 10.194 para Puros Sintéticos (PS) e 179.005 para Suínos Cruzados (F1). Dos 294.796 registros feitos até outubro/21, Santa Catarina foi responsável por 39,02%, liderando o número de registros por Estado. Na sequência, temos Minas Gerais com 21,13%, Paraná com 14,72%, Mato Grosso com 15,65%, Goiás com 4,09%, São Paulo com 3,57%, Mato Grosso do Sul com 1,26%, Distrito Federal com 0,49% e Rio Grande do Sul com 0,05%.
Em relação as raças, a preferência dos suinocultores têm se concentrado nas chamadas Puras de Origem. Segundo Gimenez, as raças Landrace e Large White são as que mais crescem em registro, exatamente por serem da linha fêmea, cuja criação tem como foco a produção de matrizes comerciais, as quais são destinadas às granjas para a geração dos animais de abate.
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