A última semana acentuou um movimento negativo no preço do suíno vivo que já vinha sendo notado há pelo menos 15 dias. Segundo analistas, vários fatores acabaram por gerar essa situação. O primeiro deles é o excesso de oferta interna sem que a demanda acompanhe. A redução no preço para exportação também influenciou na queda por aqui e para completar, a interrupção temporária das exportações de carne bovina para a China, fez com que o valor interno desse tipo de proteína desse uma pequena esfriada.
Caso a China siga vetando a carne bovina brasileira, analistas acreditam que o preço interno do suíno vivo caia ainda mais, já que é pouco provável que o país asiático simplesmente troque de proteína.
No Rio Grande do Sul, pela segunda semana consecutiva, o preço do suíno vivo caiu, dessa vez 4,59%, chegando assim a R$ 6,44. No começo do mês, estava R$ 6,93 no estado.
Pela quarta semana consecutiva, Santa Catarina registra queda no preço do suíno vivo, dessa vez de 4,35%, chegando assim a R$ 6,81. No final de setembro, estava R$ 7,34 no estado.
Em Minas Gerais, o preço do suíno vivo caiu 6,67%, chegando assim a R$ 7,00. Em apenas 15 dias, o valor da proteína baixou 50 centavos no estado.
O Distrito Federal, que por quatro semanas consecutivas manteve o preço do suíno vivo estável, agora registra duas semanas de queda, sendo que essa última foi de 4,73%, chegando assim ao valor de R$ 7,05.
São Paulo, que na penúltima semana tinha registrado queda de quase 7%, nessa manteve o preço do suíno vivo sem alteração: R$ 7,20. Entretanto há 15 dias, estava R$ 7,73.
O Paraná contrariou as demais praças e registrou alta no preço do suíno vivo na última semana de 2,17%, chegando assim a R$ 6,58.