A Associação Sul-mato-grossense de Suinocultores (Asumas) confirmou que 35 novas granjas estão em fase de projeto, ou construção, e todas devem iniciar suas atividades até 2022. Segundo a entidade cerca de 5 mil empregos, diretos e indiretos, devem ser gerados com a expansão, sendo que algumas carteiras já foram assinadas, mesmo durante a pandemia.
Além 35 novas granjas outras 10 Unidades de Produção de Leitões (UPLs) estão aumentando suas capacidades. E a maioria desses investimentos estão localizados no raio de 80 quilômetros do município de Dourados, onde está uma unidade frigorífica, que também investe para o aumento das operações.
Esse avanço da suinocultura sul-mato-grossense e as oportunidades no mercado internacional, será tema de um webinar entre o secretário de Estado de Meio Ambiente, Desenvolvimento Econômico, Produção e Agricultura Familiar (Semagro), Jaime Verruck com o médico veterinário no Estados Unidos, José Piva. A ação online serão mediadas pelo presidente da Asumas, Alessandro Boigues, e pela diretora técnica da Asssociação Brasileira dos Criadores de Suínos (ABCS), Charli Ludtke.
De acordo com a Asumas granjas de MS abateram cerca de 1,9 milhão de suínos em 2019, número que deve ultrapassar os 2 milhões neste ano. “A pandemia influenciou negativamente, por ter causado impactos na indústria, com isso houve uma leve redução de abates por um período”, explica Boigueis. “Mas com certeza aumentaremos o volume, levando em conta o avanço no consumo interno”, completa.
A expectativa é de que esse ano o setor aplique cerca de R$ 240 milhões na criação de novas granjas. Entre as maiores granjas estará uma em Rio Verde de Mato Grosso, que está em construção, com a finalidade de se tornar uma multiplicadora de material genético, com início de operação previsto para janeiro de 2021, gerando pelo menos 60 empregos diretos.
Sobre os 5 mil postos de trabalho previstos até 2022, a Associação estima que 310 sejam diretamente pelas granjas, no processo de produção de suínos, e cada emprego direto desses, devem gerar 16 vagas indiretas, em diferentes setores parceiros: como a indústria, abatedores, logística e outros que fazem a engrenagem da suinocultura rodar.