Sonhar pequeno, pensar apenas nas dificuldades, desistir antes de tentar são coisas que boicotam felicidade.
Pior: muitas vezes nem percebemos.
Especialistas ensinam a diagnosticar e combater essa postura nociva.
1- Elimine a frase “É difícil pra mim”. Se costuma responder convites a jantar, projetos, festas, conhecer gente nova, se contentará com menos do que merece em tudo, forma de transformar qualquer desejo em sonho impossível. A negativa serve como escudo a se proteger do novo. Teste: Proíba-se uma semana de falar ‘É difícil’ ou frases assim. Diga apenas ‘quero’, ‘não quero’, veja quantas possibilidades se abrirão. Isso é uma espécie de abstinência do vício de dar justificativas a tudo, dessa forma você criará conexão com desejos mais verdadeiros.
2- Não se pergunte: O que preciso ter para conseguir o que quero? Ao fazer isso, descobrirá que nem adianta sonhar com aquela super viagem, negócio próprio, mudança de carreira porque falta dinheiro, tempo, companhia, sócio, conhecimentos… sugiro fazer outra pergunta: É possível? Sem derrubar seus sonhos de cara, essa indagação também funciona como antídoto contra planos megalomaníacos. Exemplo? Se a secretária de 40 anos quer ser atleta de elite, verá, ao se questionar, que não é factível, ainda que possa correr como amadora, até participar de maratonas. Se quiser realizar desejo antigo de ser enfermeira, ajudar pessoas? É possível, desde que se disponha a voltar a estudar.
3- Controle o medo: O temor é mais comum do que se imagina, é mais confortável, seguro permanecer no mundinho que já estamos e conhecemos tão bem. Estar no topo, sob-holofotes, pode significar tornar-se alvo fácil de críticas, de inveja. Mas ter receio de brilhar por isso pode levar a um nefasto estado de estagnação, parar de lutar por sonhos mais caros. O medo do risco, de sair da acomodação induz à conclusão óbvia de que algo ‘não é para mim’. É perigoso ir atrás do que se quer. Sim, qualquer realização dá trabalho, exige disposição para sair da zona de conforto, envolve perigos. Mas ousar vale a pena. Só assim terá chance de inscrever no mundo sua singularidade, imprimir marca pessoal, intransferível, fazendo o que mais gosta, criando um filho, escrevendo um livro.
4- Sem queixas aprecie realizações: empenho para manter autoestima para se livrar de generalizações que já estar em sua cabeça, que limitam iniciativa pessoal. Só reclamar de um relacionamento insatisfatório, por exemplo, e não fazer nada para sair dele, revela medo de ficar sozinha aliado à crença na máxima que decreta ‘ruim com ele, pior sem ele’, isso é o que sustenta a acomodação. Também quer dizer que você não acredita ser merecedora das relações boas e saudáveis. Para reverter esse quadro, é preciso, parar de reclamar, dirigir o foco, as conquistas feitas até aqui, dando devido valor a elas. Essas atitudes reforçam amor-próprio, alimenta a coragem, afinal felicidade é estado de espírito, não depende de coisas externas, chegará a ela sabendo o que importa para si, amando o que já conquistou sem se comparar com outros, se perdoando por erros que fazem parte de qualquer percurso.
5. Mude de ideia, sonhos não se realizam por mágica: será que terá uma vida feliz depois que se realizarem, desejo de que tudo seja perfeito quanto imaginamos marido ideal, casa de cinema, causa frustração. A idealização embaça noção de realidade, nos faz sonhar com o que é inatingível. Resultado: se não podemos ter perfeição, podemos acabar nos contentando apenas com que recebemos, ainda que não seja bem o que queríamos. Para não cair na cilada, saiba que grandes realizações são resultado de muito planejamento, empenho, suor, em processo que envolve tentativas e erros. Comece a fazer planos detalhados, realistas para conseguir o que merece, levando em conta os recursos:
1. Físicos, saúde, disposição;
2. Emocionais, determinação, coragem;
3. Intelectuais, capacidade de aprender o que for preciso.
4. Financeiros, dinheiro, se já tiver, ótimo, se não é possível levantar verba necessária.