A presidente da União Nacional de Agricultores, Minette Batters, dirá na conferência de sua organização em Birmingham na terça-feira que a crise na suinocultura é uma “desgraça” e um “desastre” para a indústria que poderia e deveria ter sido evitada.
Estima-se que 200 mil porcos são mantidos em fazendas devido à falta de açougueiros qualificados para processá-los, enquanto 40 mil animais foram abatidos e sua carne jogada fora, dizem os agricultores.
Batters dirá aos delegados que o governo precisa implementar urgentemente um plano claro para a agricultura britânica e a produção de alimentos – ou enfrentará o sonambulismo em mais e mais crises.
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Ela revelará um relatório pedindo ação, incluindo compromisso e investimento do governo e varejistas para vender mais alimentos britânicos em casa e no exterior, pagamentos agrícolas sustentáveis devidamente financiados e uma política de imigração “dial-up, dial-down”.
Em seu discurso, a Sra. Batters dirá: “A agricultura britânica tem muito a ser positiva, para se orgulhar e acreditar; nossos altos padrões de produção de alimentos, nossas ambições líquidas zero, nosso programa de educação que atingiu um terço de milhão de crianças no ano passado.
“Mas o governo precisa entender que precisamos de certeza, compromisso e consistência.”
“Precisamos de um plano que previna as crises, em vez de se deparar com elas repetidamente. A situação atual do setor suinícola deveria e poderia ter sido evitada.”
“Atualmente, existem 200 mil suínos contratados apoiados na fazenda. 40 mil porcos saudáveis foram abatidos e simplesmente jogados fora.”
“Isso realmente é uma vergonha absoluta e um desastre para a indústria de suínos.”
Batters culpará a “mudança mal projetada da política de imigração” do governo e a falta de compreensão de como funciona a produção de alimentos pela crise.
“40 milhões de porcos saudáveis foram abatidos e simplesmente jogados fora. Isso realmente é uma vergonha absoluta e um desastre para a indústria suína.”
E ela insistirá: “Este país precisa de uma estratégia e uma visão clara do que esperamos da agricultura britânica”.
Ela criticará “políticas governamentais contraditórias” que estão elevando os padrões ambientais em casa, mas buscando acordos comerciais que apoiem padrões mais baixos no exterior, além de dificultar a localização de trabalhadores para colher ou processar alimentos domésticos e não priorizar recursos para abrir novos mercados de exportação.
Ela alertará que “debates polarizados” em torno do meio ambiente e da agricultura não estão permitindo que o Reino Unido se concentre nos desafios em torno do fornecimento de alimentos no futuro.
“É preciso haver um plano, um plano que permita que a Grã-Bretanha continue a cultivar e continue a ser líder mundial em alimentos de alta qualidade, seguros e sustentáveis”, insiste Batters.
A conferência da NFU também está marcada para ouvir o secretário de Meio Ambiente, George Eustice.
