O setor de saúde animal irá fechar 2021 com crescimentos significativos nos principais mercados de animais de produção, assim como no segmento de pets (animais de companhia).
Os maiores volumes embarcados de carnes de aves, suínos e bovinos, assim como um mercado interno que demandou por proteína ao longo do ano, alternando entre as três principais carnes de acordo com o preço, além do ovo, garantiu a indústria veterinária avanços significativos nas vendas, mesmo com fortes desafios.
A pandemia trouxe reflexos diretos na economia e renda da população brasileira, afetando o seu consumo. No entanto, o mercado internacional manteve o ritmo de compras, o que evitou excesso de oferta das carnes no mercado interno. Com a sanidade encarada como item primordial dentro dos setores produtivos, as vendas de produtos veterinários seguiram em alta, principalmente de biológicos, um dos segmentos que mais têm crescido em aves e suínos, por exemplo.
Mesmo com a pandemia, a indústria de saúde animal não paralisou suas atividades.
“Em março/abril deste ano, a indústria veterinária foi considerada como essencial, possibilitando a manutenção de suas operações, estando assim em linha com toda a cadeia produtiva de proteína animal, da mesma forma como seguiu atendendo a demanda dos animais de companhia, segmento que cresceu devido às famílias permanecerem mais tempo em casa e dedicaram parte desse tempo aos cuidados com os seus pets”, destaca Emílio Carlos Salani, vice-presidente executivo do Sindicato Nacional da Indústria de Produtos para Saúde Animal (Sindan).
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