Além das vendas internas, as exportações também registraram excelente desempenho ao longo do mês, contexto que manteve o setor com estoques mais baixos e permitiu elevações nos preços internos, tanto da carne quanto do vivo. Na ponta inicial, a procura de frigoríficos por novos lotes de animais impulsionou os preços da ave. O frango vivo para abate, comercializado no estado de São Paulo, teve média de R$ 5,27/kg em junho, avanços de 2% frente à de maio e de 54% na comparação com junho/20. Para o pintainho, na média das regiões do Paraná, o animal foi cotado a R$ 1,80/cabeça em junho, valor 1,5% maior que o de maio e ainda 42,3% acima do de junho/20, em termos nominais.
Para a carne de frango, colaboradores do Cepea apontaram que as vendas aquecidas e o baixo nível de estoque permitiram fortes valorizações, principalmente no início do mês. Na segunda quinzena, apesar da expectativa do setor de recuo nas vendas e de consequente baixa nas cotações – como tipicamente se observa nesse período –, a liquidez esteve relativamente firme, e a queda nos preços foi leve. Dessa forma, os valores médios de praticamente todos produtos subiram de maio para junho nas regiões acompanhados pelo Cepea.
O frango inteiro congelado, comercializado no atacado da Grande São Paulo, se valorizou 4,6% de maio a junho, atingindo R$ 6,94/kg. Essa média foi 57,7% maior que a de junho/20, em termos nominais. Para os cortes negociados na região da capital paulista, a maior valorização se deu para o filé de peito congelado, de 5,6% de maio a junho, com a média a R$ 10,80/kg, sendo, ainda, 58,2% acima da de junho/20.