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Pequenas aves, grande negócio

Consumo de ovos e de carne de codorna tem crescido nos últimos anos. Criação tecnificada garante bom lucro ao produtor.

Redação AI 26/04/2004 – 06h00 – Elas são pequeninas, mas eficientes. Começam a postura aos 45 dias e por um ano seguem botando sem interrupção, desde que tenham condições adequadas de manejo, nutrição e sanidade, tripé indispensável ao bom desempenho da criação. As codornas, constituem, portanto, boa alternativa econômica no campo ou na cidade, já que são aves rústicas e a criação ocupa pouco espaço.


Em Goiás, a criação de codornas tem aumentando, mas o vice-presidente da Associação dos Criadores de Pequenos Animais Exóticos e Silvestres do Estado de Goiás (Aspaesgo), Wilson Fernandes de Souza, garante que a produção de ovos e mesmo de carne é insuficiente para abastecer o mercado. Isso significa que Goiás, embora tenha condições ideais para a produção, ainda importa ovos e até carne.

O dirigente da Associação argumenta que o mercado potencial de Goiás é extenso, principalmente se houver oferta regular em cidades do interior. Atualmente, o consumo se concentra mais em Goiânia, Anápolis, Caldas Novas, Rio Verde e cidades turísticas. Wilson de Souza calcula que o plantel de codornas de postura em Goiás é de 100 mil aves, com criatórios que variam de 1.000 a 20 mil unidades. Considerando-se um índice médio de postura de 85%, a produção de ovos chega a 28 mil cartelas de 30 ovos/dia.