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Plano Safra 2014/2015 alcança R$ 13 bilhões em cinco meses

Em apenas cinco meses após o lançamento do Plano Safra 2014/2015, os agricultores familiares brasileiros já contratam mais de R$ 13 bilhões em linhas de custeio e investimento do Pronaf.

Em apenas cinco meses após o lançamento do Plano Safra 2014/2015, os agricultores familiares brasileiros já contratam mais de R$ 13 bilhões em linhas de custeio e investimento do Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar (Pronaf) do Ministério do Desenvolvimento Agrário (MDA). No período de julho a novembro, foram efetivados 976.572 contratos entre em todo o País.

Em comparação com o mesmo período da safra passada (2013/2014), houve aumento de 26% no valor contratado e de 3% no número de contratos. De julho a novembro de 2013 foram pactuados R$ 10,3 bilhões e 946 mil contratos.

O Plano Safra 2014/2015 foi lançado em julho deste ano com R$ 24,1 bilhões disponibilizados. O montante contratado até o momento representa 54% do total estimado para o ano safra.

De acordo com a Secretaria de Agricultura Familiar (SAF/MDA), o volume de operações pode ser relacionado a adimplência dos agricultores familiares, a atuação dos movimentos sociais, as ações dos agentes financeiros que operam o crédito rural, o comportamento dos preços dos produtos, os serviços de Assistência Técnica e Extensão Rural (Ater), entre outros fatores.

Mulheres
Durante os cinco meses, as mulheres foram responsáveis por R$ 1,8 bilhão e mais de 260 mil contratos – um recorde em comparação a safra anterior, quando R$ 1,4 bilhão foram contratados por mulheres, em 240.021 contratos.

Investimento e custeio
Os agricultores aplicaram R$ 6,8 bilhões e mais de 605 mil contratos em investimento, como máquinas agrícolas, tratores, colheitadeiras, animais, implantação de sistemas de armazenagem e de irrigação, projetos de melhoria genética, adequação e correção de solo, recuperação de pastagens, ações de preservação ambiental, entre outros.

Outros R$ 6,2 bilhões, em mais de 370 mil contratos, foram aplicados pelos agricultores familiares em operações de custeio. Por exemplo: despesas das atividades agrícolas e pecuárias, aquisição de insumos, realização de tratos culturais e colheita, beneficiamento ou industrialização do produto financiado, produção de mudas e sementes certificadas e fiscalizadas.

Os valores foram fornecidos pela Diretoria de Organização do Sistema Financeiro e Controle de Operações do Crédito Rural (Diorf), Departamento de Regulação, Supervisão e Controle das Operações do Crédito Rural e do Proagro (Derop), do Banco Central, que gerencia o Sistema de Operações do Crédito Rural e do Proagro (Sicor).