O plantel de suínos da China cresceu novamente em maio no que se refere a número de animais vivos e de estoque de fêmeas, segundo o Ministério da Agricultura e Assuntos Rurais do país. De acordo com levantamento da pasta em 400 municípios monitorados, o número de fêmeas reprodutoras aumentou 3,9% em maio em relação a abril. “O estoque de fêmeas cresce há oito meses consecutivos, somando alta de 23,3%”, destaca o comunicado do ministério.
O volume nacional de suínos vivos também aumentou 3,9% em maio ante o mês anterior, registrando quarto incremento mensal consecutivo. Segundo o diretor do Departamento de Pecuária e Veterinária do Ministério da Agricultura e Assuntos Rurais, Yang Zhenhai, a produção e as vendas de leitões também estão crescendo e o preço dos animais nas principais províncias caiu significativamente. “Novas e renovadas fazendas retomaram a operação. A epidemia de peste suína africana foi efetivamente controlada e a produção de porcos vivos se recuperou melhor do que esperado”, disse Yang.
De acordo com o estudo, o número de leitões recém-nascidos aumentou 5,4% em maio ante abril e acumula crescimento de 26,2% nos últimos quatro meses. Em maio, 851 mil leitões e 179 mil fêmeas reprodutoras foram transferidas pelas províncias, um aumento de 44,1% e 157,9%, respectivamente, ante o mês anterior.
Apesar dos progressos, o ministério pondera que a tarefa de estabilizar a produção e a oferta local, após a epidemia da peste suína africana, “ainda é árdua”. A expectativa do governo chinês é de recuperar o plantel de suínos em nível próximo ao observado antes da doença até o fim deste ano. “O Ministério da Agricultura e Assuntos Rurais vai continuar insistindo na recuperação da produção de suínos e na prevenção e controle da peste suína africana para consolidar o bom momento de recuperação da capacidade”, destacou Yang.
O ministério informou, ainda, que com a retomada gradual das atividades econômicas do país após a pandemia do novo coronavírus, o consumo de carne suína aumentou significativamente e os preços do produto também subiram após três meses de queda. Na comparação com o mesmo período do ano passado, a proteína está 84,2% mais cara no país.