Redação (07/12/2007)- O Presidente da CNA, Fábio de Salles Meirelles, foi reeleito hoje (6), por unanimidade dos 194 delegados representantes votantes, para a Presidência da Federação da Agricultura do Estado de São Paulo (FAESP), em eleição realizada, na sede da entidade, para a escolha da diretoria para o triênio 2008- 2010. A FAESP congrega 236 sindicatos rurais, que, com 310 Extensões de Base, perfazem um total de 543 municípios paulistas representados nos dias atuais do total de 646 municípios.
Após o encerramento da votação, Meirelles defendeu a união do setor e das entidades representativas como forma de sensibilização dos Poderes Públicos para que seja implantada no País uma política agrícola abrangente, de longo prazo. Assim acredita, seriam atenuado os efeitos das políticas macroeconômicas e se asseguraria produção e renda aos produtores, dando condições para o desenvolvimento, concomitantemente, tanto da agricultura energética e produção de alimentos para o abastecimento de mais de 200 milhões de brasileiros. "Temos todas as possibilidades de produzir alimentos e biocombustíveis tanto para o mercado interno quanto para o externo, com custos extremamente competitivos com desenvolvimento sustentável".
Tranqüilidade no campo
Meirelles ainda afirmou que para haver tranqüilidade no campo é necessária a redução das diferenças regionais, "como forma de proporcionar a todos os produtores e trabalhadores rurais brasileiros as condições indispensáveis para manter os ganhos de produtividade, gerar empregos e renda no campo, com o fortalecimento das cadeias produtivas".
Mas, para que isso aconteça, considera de fundamental importância o fortalecimento das Federações da Agricultura e Sindicatos Rurais, cuja atuação junto aos produtores e na representação do setor garantirá o acesso a novas tecnologias, a segurança sanitária animal e vegetal e a políticas públicas adequadas e suficientes para o desenvolvimento da atividade.
Ao finalizar, ressaltou que o Brasil tem todas as condições para desenvolver ainda mais a sua agropecuária, assumindo um papel de liderança mundial na produção e na exportação de alimentos, fibras e biocombustíveis. "Para tanto, é preciso ter ousadia e visão de futuro, investimento e planejamento em consonância com as potencialidades brasileiras."