O governo deve anunciar nos próximos dias um conjunto de medidas para equilibrar os preços do etanol. A informação é do Ministério da Agricultura. O objetivo é combater os efeitos da escassez do produto, comum no período da entressafra, e evitar a disparada nos preços do biocombustível.
Enquanto isso, o setor busca alternativas. A principal delas é importar etanol. Cerca de 250 milhões de litros de etanol anidro, aquele que é misturado à gasolina, estão chegando ao Brasil até maio. A quantidade é suficiente para abastecer o mercado por uma semana.
Na região Centro-sul, 75 milhões de litros do combustível produzido nos Estados Unidos já foram desembarcados. Os últimos navios ainda devem atracar nos portos de Santos e Paranaguá até a próxima quarta. A informação é de representantes das usinas. A intenção é garantir, pelo menos por uma semana, a mistura do combustível à gasolina. A indústria sucroenergética espera que o abastecimento de etanol esteja normalizado até o início de maio.
Para entender o porquê de o etanol estar mais caro, é necessário lembrar as dificuldades ocorridas na safra do ano passado: problemas com o clima atrasaram o desenvolvimento das lavouras, a colheita e a moagem da cana. O resultado foi a diminuição da oferta.
Com o etanol custando mais, os motoristas migraram para a gasolina, que tem etanol anidro na mistura. Com a demanda maior pela gasolina, o etanol estocado acabou sendo insuficiente. A solução foi importar dos Estados Unidos.
“A situação do mercado deve se normalizar no início de maio”, informa o diretor-técnico da União da Indústria de Cana-de-açúcar (Unica), Antônio de Pádua Rodrigues.
Para o analista de mercado Bruno Camargo, a situação foi boa para os produtores que tinham estoque e conseguiram bom preço. Porém, a importação, segundo ele, não é positiva para o Brasil.
“O Brasil, um país auto-suficiente, não deveria estar importando, o mercado deve se planejar antecipadamente” conclui.
Para entender o porquê de o etanol estar mais caro, é necessário lembrar as dificuldades ocorridas na safra do ano passado: problemas com o clima atrasaram o desenvolvimento das lavouras, a colheita e a moagem da cana. O resultado foi a diminuição da oferta.
Com o etanol custando mais, os motoristas migraram para a gasolina, que tem etanol anidro na mistura. Com a demanda maior pela gasolina, o etanol estocado acabou sendo insuficiente. A solução foi importar dos Estados Unidos.
“A situação do mercado deve se normalizar no início de maio – informa o diretor-técnico da União da Indústria de Cana-de-açúcar (Unica), Antônio de Pádua Rodrigues.
Para o analista de mercado Bruno Camargo, a situação foi boa para os produtores que tinham estoque e conseguiram bom preço. Porém, a importação, segundo ele, não é positiva para o Brasil.
“O Brasil, um país auto-suficiente, não deveria estar importando, o mercado deve se planejar antecipadamente”, conclui.