Após caírem por oito semanas consecutivas, os preços do milho voltaram a subir na maior parte das regiões acompanhadas pelo Cepea.
Nos portos de Santos (SP) e de Paranaguá (PR), os valores foram influenciados pelo alto patamar do dólar – especialmente no início da última semana – e pelos avanços nos futuros externos.
No interior do País, vendedores, atentos a esse cenário e também ao menor volume de chuvas em novembro – que gera certa preocupação quanto ao desenvolvimento da safra de verão –, se afastaram do spot nacional, à espera de intensificação do recente movimento de alta nos preços.
Compradores de grande parte das praças acompanhadas pelo Cepea se mostram abastecidos – o que, inclusive, limitou o avanço dos valores.
Diante disso, o ritmo de comercialização tanto no interior como nos portos ainda esteve lento e abaixo do observado em anos anteriores.
No campo, mesmo com a redução das chuvas ao longo de novembro e das consequentes preocupações, o desenvolvimento das lavouras da safra de verão segue satisfatório.