Pela segunda semana consecutiva, o preço do suíno vivo registrou alta em vários estados e se manteve estável em outros. Após um duro mês de agosto e um começo nada promissor em setembro, o panorama começa lentamente a mudar. Nos últimos dias, as demandas interna e externa apresentaram aquecimento, o que levou os frigoríficos a adquirirem mais lotes para o abatimento.
Os aumentos não foram maiores mesmo diante desse aquecimento, pelo fato do poder aquisitivo de boa parte da população estar extremamente fragilizado.
Segundo os analistas, a melhora ainda não pode ser comemorada, pois o preço do suíno vivo caiu consideravelmente recentemente, mas já há indícios de uma recuperação surgindo.
No Rio Grande do Sul, pela segunda semana consecutiva, houve alta no preço do suíno vivo, desta vez de 4,30%, chegando assim a R$ 6,79, valor bem próximo aos R$ 6,81 que eram cobrados no estado em 20/08.
Também pela segunda semana consecutiva, Santa Catarina registrou alta, desta vez de 8,99%, elevando assim, o preço do suíno vivo para R$ 7,15, maior valor desde 13/08, quando era de R$ 7,22 no estado.
Minas Gerais também registrou alta no preço do suíno vivo pela segunda semana consecutiva, desta vez de 8,70%, chegando assim a R$ 7,50, valor bem acima dos R$ 6,50 que eram cobrados no estado no final de agosto.
Outra praça a registrar alta no preço do suíno vivo, foi a do Distrito Federal, desta vez de 8,70%, fazendo com que o valor chegasse a R$ 7,50, sendo que no começo do mês era de R$ 6,50.
Após uma forte alta de 17,46% na semana encerrada no último dia 10, o preço do suíno vivo se manteve estável em São Paulo, fechando em R$ 7,20.
Das praças pesquisadas, a única que não registrou aumento em nenhuma das duas últimas semanas, foi a do Paraná, onde o preço do suíno vivo segue a R$ 6,44, sendo que no final de agosto, estava em R$ 7,40.
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