O Índice de Preços de Alimentos da Organização das Nações Unidas para Alimentação e Agricultura (FAO) registrou queda de 1,1% em julho deste ano, em comparação com o mesmo período de 2018. A queda se deve mais a cereais e produtos lácteos, que compensaram os preços mais firmes de carnes e óleos.
Dentre as proteínas de origem animal, apenas a carne de frango apontou alta de 0,6% em relação a junho. Contudo, na comparação com janeiro de 2019 os valores estão 10% maiores. Apesar disso, o relatório da FAO destaca que o valor da carne de frango é 17% menor em relação ao pico registrado em agosto de 2014.
Em julho, as cotações de preço da carne ovina aumentaram ainda mais, impulsionadas pela forte demanda de importação da Ásia, Oceania recuando de seus altos sazonais. A robusta demanda de importação da Ásia por carne bovina também contribuiu para novos ganhos nos preços dos bovinos.
No entanto, as cotações para carne suína caíram ligeiramente após quatro meses de aumentos contínuos, refletindo maiores disponibilidades de exportação do Brasil e dos Estados Unidos, aponta a FAO. As cotações de aves mantêm-se firmes nos níveis de junho, com mercados caracterizados por uma demanda geralmente estável, mas ainda forte.