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Varejo

Preços das carnes suínas e de frango sofrem queda no interior de SP

Pesquisa realizada em março, pela Associação Paulista de Supermercados (APAS), mostrou que as carnes suínas e de frango estão entre os produtos com a maior baixa.<br /> 

Preços das carnes suínas e de frango sofrem queda no interior de SP

Uma pesquisa realizada em março, pela Associação Paulista de Supermercados (APAS), mostrou que as carnes suínas e de frango estão entre os produtos com a maior baixa nos preços no interior de São Paulo.

De acordo com um aposentado Marco Antônio Almeida Bueno, foi necessário diminuir as idas ao mercado e comprar a quantidade suficiente de carne para cerca de 10 dias. Segundo ele, o motivo é evitar sair de casa.

“Eu compro carne por mês, mas aqui eu achei mais barato. A quantidade que eu comprei deve durar uns dez dias. Comprei essa quantidade para evitar sair de casa devido ao coronavírus”, contou o aposentado.

Em um açougue de Itapetininga (SP), a maior queda de preços foi na carne suína, que chegou a reduzir 30%. Conforme o gerente, em alguns dias da semana a carne chega a acabar no estabelecimento.

“Nessa época a procura pelo frango e pela carne suína triplicou. Hoje mesmo não temos mais carne suína no açougue”, explica.

De acordo com a associação, o principal motivo da queda do preço das carnes, foi a parada nas exportações devido ao avanço da Covid-19.

Segundo um levantamento feito pela TV TEM, as carnes suínas tiveram uma queda de 30% nesta época, contudo, o preço do frango caiu apenas 20%.

Para o gerente André, com mais carne disponível no mercado, a única saída para não perder produto é apostar em promoção, descontos e redução de valores.

“Está sobrando o produto, tem bastante no mercado e como a exportação parou, o preço diminuiu”, continua o gerente, André Luiz de Melo.

Conforme relatou o dono de um açougue na cidade, a queda nos preços tem ajudado a recuperar as vendas que estavam baixas. “Deu uma fracassada grande na venda, mas agora está sendo possível recuperar e contornar os prejuízos anteriores”, explica João Moretti.

Para quem consome o produto, qualquer alteração no preço faz a diferença no final do mês. Segundo a Maria Tereza de Araújo, alguns cortes foram vendidos a R$ 2 ou R$ 3 mais barato, fazendo muita diferença no fechamento de contas.

“Está bem mais barato. Eu tenho comprado em outros lugares também, mas alguns produtos eu consigo encontrar mais barato, não é muita diferença, mas já ajuda bastante no final do mês”.