As cotações do suíno vivo se mantiveram estáveis pela segunda semana neste início de 2019, de acordo com a Bolsa de Suínos das principais associações de criadores do País. Apenas em Santa Catarina, principal estado produtor, houve variação negativa de 0,52% na comparação entre 11 de janeiro com 14 de dezembro. Neste caso, os preços do quilo do suíno vivo passaram de R$ 3,84 para R$ 3,82, segundo a Associação Catarinense dos Criadores de Suínos (ACCS).
Os preços do suíno vivo permaneceram os mesmos nos estados de Minas Gerais, Paraná, Rio Grande do Sul e São Paulo. No Mato Grosso, na mesma comparação entre 14 de dezembro e 11 de janeiro deste ano, houve queda de 4,04%. O quilo do suíno vivo nesse estado passou de R$ 3,22 a R$ 3,35, apontam dados da Associação Brasileira dos Criadores de Suínos (ABCS).
No Rio Grande do Sul, o quilo do suíno vivo permaneceu no mesmo patamar do fim do ano passado. Segundo a Associação dos Criadores de Suínos do Rio Grande do Sul (Acsurs), o quilo do suíno vivo independente ficou em R$ 3,87. O número de animais da pesquisa foi de 19.680, com peso médio de 114 quilos.
A redução de peso dos animais e a entrada de salários, injetando mais dinheiro na economia e estimulando o consumo, foram fatores que influenciaram na manutenção dos preços também em São Paulo. Segundo a Associação Paulista dos Criadores de Suínos (APCS), a arroba do suíno vivo chegou na última semana a R$ 78. Com isso, o preço do quilo permaneceu em R$ 4,16.
No mesmo patamar de dezembro passado ficaram ainda as cotações do suíno vivo em Minas Gerais, segundo a Associação dos Suinocultores de Minas Gerais (Asemg). Neste caso, o quilo do suíno vendido vivo fechou a semana em R$ 4,00 e deve permanecer no mesmo patamar até a quinta-feira (17).