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Sustentabilidade

Presidente da Aurora Alimentos defende política permanente de combate à estiagem

Dirigente elogiou a atenção que o Governo do Estado e o Ministério da Agricultura estão dispensando ao problema

Presidente da Aurora Alimentos defende política permanente de combate à estiagem

Uma política permanente de combate aos efeitos das estiagens que ocorrem com frequência no grande oeste catarinense foi reivindicada pelo presidente da Cooperativa Central Aurora Alimentos (Aurora Coop) e vice-presidente de agronegócio da Federação das Indústrias de Santa Catarina (Fiesc), Neivor Canton.

O dirigente elogiou a atenção que o Governo do Estado e o Ministério da Agricultura estão dispensando ao problema, na tentativa de mitigar os prejuízos dos produtores rurais e das agroindústrias.

Observou que as estiagens são fenômenos incontroláveis com os quais a agricultura convive há séculos, mas “a forma como os governos administram seus efeitos danosos faz a diferença para o mundo agropecuário”.

Canton assinalou que o governo catarinense, através da Secretaria da Agricultura, está priorizando a assistência ao meio rural por meio de um conjunto integrado de ações, entre eles, o programa de reservação de água. Financiar e apoiar a construção de sistemas de captação, armazenagem e distribuição de água nas comunidades rurais e, principalmente, nos estabelecimentos agrícolas constitui a solução mais adequada para o problema, na opinião do cooperativista.

Nesse aspecto, o presidente da Aurora Coop classificou de “sensata e oportuna” a destinação de mais 150 milhões de reais, com juros subsidiados, para o programa de + Água e Solo.  “O governador Carlos Moises e o secretário Altair Silva estão demonstrando sensibilidade e sintonia com as dores e as perdas do universo rural barriga-verde,” expôs.

Destacou também o papel da ministra Tereza Cristina, da Agricultura, no enfrentamento da estiagem que assola todo o sul do Brasil. Acompanhada do staff do Ministério, incluindo os presidentes da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa) e da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), a ministra constatou pessoalmente a extensão dos prejuízos para definir as ações que implementará na sua pasta. “Esse gesto mostra o efetivo comprometimento do governo central com as pautas da agricultura brasileira”, apontou.

Neivor Canton disse que o setor aguarda as medidas na esfera federal, as quais devem incluir ajuda material, técnica e financeira, alongamento de dívidas dos produtores rurais e aumento dos recursos para o seguro rural, entre outros.

“Essa cooperação será essencial para que o agronegócio continue atuando como a locomotiva da economia brasileira”, encerrou.