O Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA) revisou para baixo sua estimativa de produção de milho no país na safra 2022/23 para 13,895 milhões de bushels (352,94 milhões de toneladas), ante 13,944 milhões de bushels (354,18 milhões de toneladas) projetadas em setembro. Os dados fazem parte do relatório mensal de oferta e demanda de outubro, divulgado ontem (12). Analistas ouvidos pelo The Wall Street Journal esperavam 13,891 bilhões de bushels (352,83 milhões de toneladas).
O USDA também cortou sua estimativa de produtividade de milho nos EUA de 172,5 bushels por acre (10,83 toneladas por hectare) para 171,9 bushels por acre (10,79 toneladas por hectare, em linha com a expectativa do mercado. O departamento manteve a área plantada em 88,6 milhões de acres (35,86 milhões de hectares).
Do lado da demanda, o governo norte-americano reduziu a perspectiva de exportações de 2,275 bilhões de bushels (57,79 milhões de toneladas) para 2,150 bilhões de bushels (54,61 milhões de toneladas). Quanto ao volume voltado à produção de etanol e derivados, o USDA prevê agora 5,275 bilhões de bushels (133,99 milhões de toneladas), ante 5,325 bilhões de bushels (135,26 milhões de toneladas) no relatório anterior.
O USDA ajustou para baixo sua estimativa de estoque final do cereal em 2022/23 de 1,219 bilhão de bushels (30,96 milhões de toneladas) para 1,172 bilhão de bushels (29,77 milhões de toneladas). A expectativa do mercado era de 1,127 bilhão de bushels (28,63 milhões de toneladas).
Com relação à safra 2021/22, o USDA reduziu levemente sua previsão de estoque final, de 1,525 bilhão de bushels (38,74 milhões de toneladas) para 1,377 bilhão de bushels (34,98 milhões de toneladas).
Preço ao produtor
O USDA elevou suas estimativas de preço médio pago ao produtor na safra 2021/22 de US$ 5,95 para US$ 6 por bushel. Também aumentou o valor médio previsto para a safra 2022/23, de US$ 6,75 para US$ 6,80 por bushel.