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Mercado Interno

Prioridades da suinocultura de SP

Além de incentivar o consumo da carne suína, setor quer a redução de taxas de energia elétrica e criação de barreiras sanitárias e fiscais.

A Associação Paulista de Criadores de Suínos (APCS) convocou uma audiência com o Secretário Adjunto da Agricultura de São Paulo, Antônio Julio Junqueira de Queiroz, para discutir algumas prioridades apresentadas pelos suinocultores paulistas. Marcada para a segunda quinzena de junho, a reunião envolve medidas auxiliadoras diante da grave crise que incide em todos os segmentos da cadeia produtiva da carne suína.

De acordo com o comunicado enviado por Valdomiro Ferreira Júnior, presidente da APCS, as solicitações estão baseadas em três tópicos. O primeiro deles incentiva o consumo da carne suína. A associação, em conjunto com a Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), elaborou material publicitário para toda rede de ensino buscando esclarecer a importância do consumo da carne suína, nos aspectos nutricionais e sua importância nos novos hábitos alimentares. A APCS vai pleitear o uso da Gráfica Oficial para impressão do material, ao mesmo tempo, utilizar a estrutura de governo na distribuição do material na rede escolar.

Para reduzir os impactos no custo de produção, o suinocultor paulista solicitará, em segundo momento, redução dos valores das taxas de energia elétrica aos produtores. Segundo o comunicado, os valores pagos estão fora da realidade do segmento produtivo e incompatível com a renda do setor.

A terceira reivindicação refere-se a criação de barreiras sanitárias e fiscais em toda a extensão das divisas de São Paulo. O comunicado enviado por Ferreira explica que o objetivo é controlar a entrada de animais e produtos derivados da carne suína, que chegam à São Paulo em condições sanitárias e tributárias desiguais, provocando uma competitividade danosa aos produtores paulistas. A APCS propõe a criação de um Fundo Misto entre a iniciativa privada e pública, com recursos provenientes da Guia de Transito Animal (GTA) e de repasses do Governo Estadual para manutenção dessas barreiras físicas.