A produção de milho da safra 2018/19 foi novamente reajustada para cima. Agora, a perspectiva é que a temporada some 94 milhões de toneladas, inferior apenas a 2016/17, segundo dados da Conab. Com esse volume mais as importações, a disponibilidade interna pode atingir recorde. As exportações e o consumo doméstico também podem crescer, mas o grande excedente deve manter o tom baixista do mercado.
Diante desse cenário, pesquisas do Centro de Estudos avançados em Economia Aplicada (Cepea), apontam que os preços do cereal seguiram em queda na maior parte das regiões acompanhadas pelo órgão. Vendedores do Centro-Oeste (Mato Grosso do Sul e Goiás) estão mais ativos nas vendas futuras do milho da segunda safra.
Produtores consultados pelo Cepea do Paraná e Rio Grande do Sul, por sua vez, mostram maior interesse de venda do milho de verão no spot. Entre 5 e 12 de abril, o Indicador Esalq/BM&FBovespa (Campinas – SP) cedeu 3,6%, fechando a R$ 36,69/sc de 60 kg na sexta-feira (12/04).