As indústrias de carne bovina e suína em Portugal não produzem carne suficiente para satisfazer a demanda doméstica e de exportação, mas as prioridades da indústria estão mudando, explicou o Serviço Agrícola Estrangeiro (FAS) do Departamento de Agricultura dos EUA.
Portugal ainda é um importador líquido de carne suína, embora as importações do país tenham diminuído nos últimos dois anos, disse a FAS. A produção nacional de carne suína em Portugal atende a 86% do seu consumo doméstico de carne suína. No entanto, o Ano Novo pode trazer uma reorganização da indústria suína com novos investimentos para expandir grandes fábricas de suínos e matadouros portugueses, disse a FAS.
Em abril de 2021, os produtores iniciaram a FILPORC, uma organização que representa os produtores, a indústria e o comércio de suínos.
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O setor também está trabalhando com autoridades portuguesas para abrir novos mercados, como Coreia do Sul, Estados Unidos, Filipinas, Malásia, México, Cingapura, Tailândia, Taiwan e Vietnã. O setor também está focado principalmente na prevenção da entrada da peste suína africana (PSA) em território português, reforçando as medidas de saúde animal, biossegurança e vigilância, disse a FAS no seu relatório.
As partes interessadas da indústria, trabalhando com o governo português, desenvolveram estratégias para a sustentabilidade ambiental das explorações suínas portuguesas.
Adicionalmente, as diferentes associações portuguesas de suínos apresentaram uma nova certificação voluntária em bem-estar animal, CERTIS, que inclui suinocultores, transportes e matadouros, disse a FAS.
