A produção brasileira de carne suína será novamente recorde nesse ano, atingindo um volume estimado em 4,700 milhões de toneladas. Esse montante representa um crescimento de 6% em relação ao ano passado, que fechou com 4,436 milhões de toneladas produzidas. Estimativas da Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA) indicam que desse total, algo próximo a 3,600 milhões de toneladas ficou no mercado doméstico, indicando uma disponibilidade 5,5% maior em relação a 2020, cuja disponibilidade interna em relação a produção total foi de 3,412 milhões de toneladas.
Os números também apontam para ganhos no consumo per capita, que irá avançar 5% nesse ano, fechando em algo em torno de 16,90 kg por habitante/ano. Mesmo com um cenário em que a economia patinou – entre outros aspectos – pelos efeitos da pandemia de Covid-19, programas como o auxílio emergencial fez com que famílias de menor renda recebessem recursos financeiros, destinados basicamente à alimentação. Além disso, o preço elevado da carne bovina contribui pela opção dos consumidores pelos cortes suínos e de frango, o que também beneficiou o consumo interno.
“Encerraremos o ano de 2021 com a superação de desafios históricos, alcançando recordes em produção, consumo e exportações. Ampliamos nosso espaço nas gôndolas mesmo em meio ao mais desafiador dos momentos em nossa história recente. E já assistimos no fim deste ano aos sinais claros da retomada econômica, com o efeito positivo dos avanços da vacinação em toda a população”, destaca Ricardo Santin, presidente da Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA).
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