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Proposta

Proposta pede fusão dos ministérios da Agricultura e Desenvolvimento Agrário

Uma proposta assinada por secretários estaduais de Agricultura e especialistas sugere a extinção das pastas da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) e do Desenvolvimento Agrário (MDA) para a criação do “Ministério do Desenvolvimento Rural”. A iniciativa foi apresentada essa semana em reunião do Conselho Nacional dos Secretários de Estado de Agricultura (Conseagri) na ExpoZebu (Uberaba/MG).

Proposta pede fusão dos ministérios da Agricultura e Desenvolvimento Agrário

Uma proposta assinada por secretários estaduais de Agricultura e especialistas sugere a extinção das pastas da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) e do Desenvolvimento Agrário (MDA) para a criação do “Ministério do Desenvolvimento Rural”. A iniciativa foi apresentada essa semana em reunião do Conselho Nacional dos Secretários de Estado de Agricultura (Conseagri) na ExpoZebu (Uberaba/MG).

A fusão dos ministérios faz parte de um conjunto de 28 propostas alistadas em documento intitulado “A economia agropecuária brasileira – o que fazer?”. A carta aberta, dirigida a autoridades federais, é assinada pelos secretários Octaciano Neto (ES) e Arnaldo Jardim (SP). Também é endossada por especialistas, como os pesquisadores da Embrapa Zander Navarro e Eliseu Alves e os economistas Antônio Márcio Buainain e José Roberto Mendonça de Barros.

“Nós estamos discorrendo sobre um conjunto de medidas para que, em curto prazo, a agropecuária possa ajudar o Brasil a sair dessa recessão, que acontece pelo segundo ano seguido. Entendemos que só a agropecuária conseguirá dar essa resposta rápida ao país, mas antes é preciso que as políticas públicas voltadas ao setor sejam concentradas, pensadas em conjunto, para que contemplem tanto a agricultura familiar como a empresarial, para que as obras de infraestrutura que irão fazer a diferença na vida dos trabalhadores sejam priorizadas, e para que outras demandas sejam atendidas”, afirma Octaciano Neto.

As propostas foram organizadas em torno de quatro eixos estratégicos:

– Fomentar o crescimento produtivo e ampliar o comércio global, assegurando assim que o setor possa manter seu indiscutível papel positivo na economia, sobretudo em um período de crise;

– Fomentar os investimentos, desde aqueles em torno das cadeias produtivas, incluindo a recuperação do setor de bioenergia, ou então aqueles destinados à infraestrutura logística;

– Mitigar tensões sociais no campo, a partir de uma forte estratégia de debates públicos com as diversas organizações e os atores sociais envolvidos;

– Liderar a elaboração de uma estratégia de desenvolvimento rural para o Brasil, a qual possa ser posta efetivamente em execução a partir de 2017-2018.