Das 10 maiores cidades brasileiras produtoras de suínos quatro apresentaram crescimento dos seus rebanhos em 2019, segundo a Pesquisa da Pecuária Municipal, divulgada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) na última semana. Os municípios são Toledo (Paraná), Uberlândia (Minas Gerais), Braço do Norte (Santa Catarina) e Nova Santa Rosa (Paraná).
O ano de 2019 apresentou queda do efetivo nacional de suínos, cujo total contabilizou 40,6 milhões de cabeças, com uma retração de 1,6% em relação ao ano anterior. Em contrapartida, o número de matrizes suínas registrou leve acréscimo pelo terceiro ano consecutivo e atingiu a marca de 4,8 milhões desses animais, com alta de 0,5%.
A Região Sul ainda detém o maior rebanho suíno do País (20,0 milhões de cabeças) e foi responsável por 49,5% do total nacional, porém apresentou retração de 2,4% em relação a 2018. A Região Nordeste foi a única que registrou acréscimo do seu efetivo suíno, com alta de 2,1%, atingindo a marca de 5,9 milhões de animais na data de referência da pesquisa.
Santa Catarina manteve a liderança com o maior efetivo suíno, ao contabilizar 7,6 milhões de cabeças na data de referência. Em segundo lugar, figurou o Paraná, com 6,8 milhões, e, na terceira posição, o Rio Grande do Sul, com 5,6 milhões desses animais. Dos 10 maiores Estados produtores, seis apresentaram decréscimo em seus plantéis: Santa Catarina (-4,8%), Paraná (-0,8), Rio Grande do Sul (-1,0%), Minas Gerais (-1,3%), Mato Grosso (-5,6%) e Goiás (-4,6%).
O Município de Toledo (Paraná) contabilizou 1,2 milhão de suínos na data de referência, o que lhe manteve em primeiro lugar no ranking nacional da suinocultura, seguido por Rio Verde (Goiás), com 700,0 mil cabeças, e Uberlândia (Minas Gerais), com 624,5 mil animais.