Raízen (RAIZ4) venceu o leilão para a produção e venda de de energia elétrica a partir da biomassa da cana de açúcar por 20 anos, informa comunicado enviado ao mercado nesta quinta-feira (30).
Em contrapartida, a companhia vai investir cerca de R$ 150 milhões para a construção de uma usina de geração elétrica com foco em biomassa.
Com isso, o aumento na capacidade da empresa será de 105 mil Megawatt por ano.
“Como consequência, a Raízen Energia firmará determinados contratos de comercialização de energia em ambiente regulado pelo preço mínimo de R$ 273 por Megawatt/hora”, afirmou a companhia.
Além disso, a empresa informou mais cedo que pagará R$ 168 milhões em juros sobre o capital próprio.
Segundo o comunicado, o valor por ação será de R$ 0,016239073 e deverá ser pago em data a ser definida pela administração. A partir de 6 de outubro, a ação passa a ser negociada “ex-JCPs”.
Ação pode disparar
A Raízen, que se apresenta como a líder global em biocombustíveis, é um caso único no mercado acionário brasileiro.
A análise mencionada acima provém do Bank of America, que iniciou a cobertura de ações da Raízen — joint venture (companhia compartilhada) entre Cosan (CSAN3) e Shell.
Especialistas do banco norte-americano destacam que a Raízen é ímpar na Bolsa de a Valores brasileira à medida que é exclusiva no setor de bioenergia e distribuição.