Em reunião convocada pelo Secretário de Defesa Agropecuária do MAPA, José Guilherme Leal, que teve como pauta a regulamentação da destinação dos produtos finais da transformação de animais mortos nas propriedades, foram ouvidas as entidades sobre as possibilidades de destinação ambientalmente correta dos animais que morrem em propriedades.
O principal debate ficou em cima do processamento em indústria de reciclagem animal, como as entidades enxergam a coleta, transporte e processamento e a destinação do produto final (farinhas e gorduras).
O diretor do DSA Geraldo Marcos de Moraes fez uma apresentação sobre todo o histórico neste processo na tentativa de regulamentar a destinação de animais mortos nas propriedades.
O Secretário deixou claro que o ponto principal de discussão é se poderá ser destinado, este produto final (farinhas e gorduras), para alimentação animal.
Já foram criados três grupos no MAPA e até esse momento não existe um posicionamento técnico decisivo para finalizar a regulamentação. A ABRA reafirmou o seu posicionamento de 2017, a reciclagem animal só se torna viável, como solução para o destino das carcaças de animais mortos, se houver a possibilidade de entrar na cadeia de alimentação animal.
A ABRA é favorável para que o recolhimento seja para aves e suínos reforçando a segurança sanitária em todo processo. É o que vem mostrando o projeto piloto que está sendo realizado em Santa Catarina, coordenado pela Superintendência do Ministério da agricultura no estado e pela Cidasc.
Participaram da reunião: o Presidente Executivo da ABRA, Decio Coutinho, o gestor de Mercado Externo Juliano Hoffmann e o gestor de Mercado Interno Marcell Porto e Castro junto com entidades como Sindirações, Abinpet, CNA, ABIEC e ABPA. O Ministério da Agricultura Pecuária e Abastecimento deve colocar a regulamentação para consulta pública, ainda vão ser definidos os prazos.