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Setor avícola apóia combate a subsídios

Esse é um dos pontos da Carta da Avicultura, divulgada ontem pela Associação Brasileira dos Exportadores de Frango (Abef) e União Brasileira de Avicultura (UBA).

Redação AI 24/10/2003 – 06h00 – O setor avícola nacional apóia as posições que os negociadores do Governo brasileiro vem assumindo nos fóruns e instâncias internacionais contra os subsídios, as dificuldades de acesso a mercados, os regimes de cotas, as tarifas especiais e outras barreiras não-comerciais. Esse é um dos pontos da Carta da Avicultura, divulgada ontem pela Associação Brasileira dos Exportadores de Frango (Abef) e União Brasileira de Avicultura (UBA).

O presidente da Abef, Júlio Cardoso, descreveu o desempenho do setor esse ano, que vem apresentando um crescimento nas exportações de 26% em relação ao ano passado. A previsão da Abef para o fim do ano é que as exportações atinjam US$ 2 bilhões, mesmo com a queda das vendas para a Rússia devido ao regime de cotas daquele país. Para 2004, Cardoso disse que a principal meta do setor é sustentar a posição já alcançada a nível internacional.

No documento, os produtores de frango também deixam claro a sua posição com relação à reforma tributária, defendendo a não-tributação dos alimentos. “A isenção dos alimentos e a simplificação da legislação tributária trariam benefícios concretos para a economia e, principalmente, para a população brasileira”, diz a carta. Para o setor avícola, menos impostos significam mais trabalho, prosperidade, aumento de renda e de consumo, e esse é o caminho para o crescimento da economia.

Controles sanitários

Entre as posições tiradas durante o Congresso, os avicultores não deixaram de citar que o Governo precisa, cada vez mais, investir e aprimorar os controles sanitários. “A competição pelo mercado internacional é extremamente árdua e tem dado origem ao surgimento de políticas protecionistas praticadas por muitos países que, não raro, utilizam recursos pouco ortodoxos, como a criação de barreiras comerciais disfarçadas de sanitárias”, denuncia a Carta da Avicultura. Os produtores e exportadores de frango também se queixaram da falta de uma infra-estrutura adequada de transporte.