Redação (09/08/07) – "Não importamos animais vivos e não temos que impor nenhuma restrição. É uma questão isolada que a Inglaterra já está resolvendo", disse. "Não nos cabe opinar, mas cumprir os acordos com a OIE ". Em 2007, o Brasil importou rações animais, sêmen de bovino, ovos, concentrados de proteína e cavalos reprodutores de raça pura.
Em resposta aos recentes pedidos de retaliação feitos por pecuaristas do Reino Unido contra a carne brasileira, Stephanes preferiu atacar: "Não vamos nos colocar no mesmo nível dos pecuaristas da Irlanda. Temos que ter coerência".
O ministro afirmou, ainda, que o episódio pode auxiliar a reforçar a defesa do conceito de regionalização das áreas livres de aftosa e de zonas de contenção para a doença utilizadas pela OIE. "Talvez sirva para fixar esses conceitos. Este é o primeiro caso depois da aprovação da zona de contenção pela OIE", disse.
Ontem, o governo britânico informou a suspeita de um terceiro foco de febre aftosa no sul da Inglaterra. O primeiro foco foi confirmado em fazenda em Surrey, na sexta-feira (03/08). Apesar da nova suspeita, o governo decidiu permitir, a partir das 23 horas (GMT) de ontem (08/08), o movimento de animais para os abatedouros e para coleta de animais mortos fora das zonas restritas.