As entregas de suínos vivos e de ração têm voltado à normalidade após o fim da greve dos caminhoneiros. Segundo o Centro de Estudos Avançados de Economia em Aplicada (Cepea), da Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz (Esalq/USP), frigoríficos demonstram maior necessidade por novos lotes de animais para abate neste início de mês.
De acordo com os analistas, o movimento se deve ao desabastecimento de varejistas e distribuidoras nas últimas semanas e à demanda mais aquecida no atacado. “Muitas processadoras, inclusive, operam perto da capacidade máxima de abate e pagam preços maiores por novos lotes”, afirmam.
Nesse cenário, conforme o Cepea, os preços do suíno vivo e da carne estão em alta no mercado interno. Já quanto às exportações, ainda que tenham aumentado de abril para maio, se mantêm em volumes aquém do esperado pelo setor.