O preço do suíno vivo continua em tendência de valorização nos principais mercados brasileiros. Apenas em Santa Catarina e no Mato Grosso o valor do quilo permanece abaixo do patamar de R$ 4. Em São Paulo, o animal vivo é o mais valorizado, com a cotação atingindo R$ 4,53.
O suíno vivo em Santa Catarina, o principal estado produtor, teve alta de 1,03%. Agora, o quilo do animal está em R$ 3,93, conforme dados da Associação Catarinense dos Criadores de Suínos (ACCS). No dia 12 deste mês, o preço era de R$ 3,89.
No Mato Grosso, houve boa valorização na semana, com o quilo do animal vivo chegando a R$ 3,56. Na semana passada, o valor era R$ 3,28. As informações são da Associação dos Criadores de Suínos do Mato Grosso (Acrismat). No Distrito Federal, o preço do suíno vivo chegou a R$ 4,19. Avanço de 1,95% sobre o valor de R$ 4,11 da semana anterior, segundo a Associação dos Criadores de Suínos do Distrito Federal (DF-Suin).
Depois de manter o preços do suíno vivo no por pelo menos três semanas, Minas Gerais e Goiás tiveram aumento de 4,76%. Em ambos os casos, o suíno vendido vivo custava R$ 4,20 por quilo e agora é R$ 4,40. Os dados são da Associação dos Suinocultores do Estado de Minas Gerais (Asemg) e da Associação Brasileira dos Criadores de Suínos (ABCS).
Em São Paulo, houve nova valorização na semana. Desta vez, o preço do suíno vivo avançou 1,12%. Antes, era R$ 4,48 e agora está em R$ 4,53 o quilo, segundo a Associação Paulista dos Criadores de Suínos (APCS).
De acordo com o Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea), da Esalq/USP, os preços da carne e do animal vivo estão em forte alta nesta parcial de março no mercado paulista. Isso se deve, conforme os analistas, à maior procura por produtos de origem suinícola, especialmente para o animal vivo.