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Carbono Neutro

Suinocultura de MS é peça fundamental na corrida pelo título de Estado Carbono Neutro em 2030

Os dados foram apresentados durante a quarta edição do Fórum de Desenvolvimento da Suinocultura de Mato Grosso do Sul, que bateu recorde e reuniu mais de 500 produtores rurais na sexta-feira (20)

Suinocultura de MS é peça fundamental na corrida pelo título de Estado Carbono Neutro em 2030

Com mais de R$ 53 milhões pagos aos suinocultores inscritos no Programa Leitão Vida desde o ano passado, a suinocultura sul-mato-grossense dá exemplo de sustentabilidade e é peça fundamental para que o Estado alcance a meta de Carbono Neutro em 2030.

Os dados foram apresentados durante a quarta edição do Fórum de Desenvolvimento da Suinocultura de Mato Grosso do Sul, que bateu recorde e reuniu mais de 500 produtores rurais na sexta-feira (20), no município de Dourados.

O evento que debateu os avanços da categoria, constatou altos níveis de sustentabilidade das granjas do estado, e as perspectivas para o segundo semestre do ano, que poderá aumentar a remuneração do produtor que seguir com critérios rígidos de gestão e questões ambientais.

Representando a Secretaria de Estado de Produção, Meio Ambiente e Agricultura Familiar (Semagro) o superintendente de Agricultura e Pecuária, Rogério Beretta, destacou no evento que na meta do Governo de MS, de atingir o status de carbono neutro, até 2030, a suinocultura terá papel fundamental.

“É uma cadeia exemplo para as demais. O Governo tem tido uma adesão muita alta ao programa de incentivo e esses produtores estão evoluindo da categoria básica para intermediária, assim como os intermediários estão seguindo para a avançada, e com isso, a maioria tem conseguido atingir as métricas que o Governo do Estado estabelece. Somente em 2021 foram mais de R$ 50 milhões em incentivo pagos. Isso demonstra que a suinocultura está sim, alinhada e produzindo com tecnologia, atendendo a demanda por proteína animal, e atendendo a demanda pela busca de uma energia alternativa”, salientou.

MS

Superintendente de Agricultura e Pecuária, Rogério Beretta participou do evento sobre suinocultura em Dourados – Wesley Alexandre/Agroagência.

De acordo com dados da Asumas – Associação Sul-mato-grossense de Suinocultores, o volume de recursos recebidos pelos produtores rurais pelo Leitão Vida, programa do Governo do Estado de MS, que bonifica a sustentabilidade, entre outros critérios, poderá aumentar de forma significativa no segundo semestre, uma vez que o nível das granjas tem avançado vertiginosamente.

“A suinocultura sul-mato-grossense está bem sólida. Seu mercado não tem interferência internacional, uma vez que nossa produção acaba indo para produtos industrializados, que é comercializado aqui mesmo dentro do país. Mas temos uma perspectiva positiva, devido a nossa situação regional, os produtores estão cada vez mais técnicos e buscando inovações, com a gestão pessoal e ambiental em dia, isso nos apresenta um cenário favorável, com possível aumento de bonificação por meio de programas como o Leitão Vida”, explica o presidente da Asumas, Alessandro Boigues.

Para alcançar esses objetivos o presidente do Sistema Famasul, Marcelo Bertoni, lembra que são necessários conhecimento técnico e ação política.

“A Federação e o Senar/MS, junto com a Asumas, acompanha cerca de 150 produtores na cadeia suinícola, contribuindo com o gerenciamento da propriedade rural e aumentamos o nível de sustentabilidade. Produtores que estavam na casa dos 70%, a partir do momento passaram a ser acompanhado pelos ATeGs – Programas de Assistências Técnicas e Gerenciais, foram para 81%”, pontua.

“A união das instituições, promove os avanços. Foi a parceria entre Governo do MS, Famasul e Asumas, que viabilizou o Leitão Vida, que traz metas concretas aos produtores rurais, para que consigam maiores lucratividades”, completa.

O Fórum da suinocultura foi realizado em parceria com o Sindicato Rural de Dourados e patrocinadores da iniciativa privada. Entre os destaques do evento, uma homenagem foi feita ao produtor rural Arão Antônio Moraes, que faleceu em fevereiro deste ano e ficou reconhecido como pai da suinocultura de Mato Grosso do Sul.