A revolução tecnológica no campo é um processo de longa data, mas que teve como um novo marco determinante a adoção das chamadas tecnologias 4.0. Essas inovações digitais trouxeram amplas possibilidades de ganhos em produtividade e competitivos, estabelecendo formas mais eficazes de produzir e/ou tomar decisões estratégicas na propriedade.
A digitalização dos sistemas de produção é algo já dado, mas que deverá nestes próximos anos sofrer uma intensa aceleração, o que deve transformar por completo as tradicionais formas de criação animal ou cultivo agrícola.
Dentro de um período estimado em 10 a 20 anos, a expectativa é que tecnologias como inteligência artificial, machine learning, big data, block chain e outras estejam amplamente incorporadas às rotinas de produção de granjas e lavouras.
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“Imagine sensores e dispositivos como parte integrante do sistema de produção, com a internet conectando máquinas e equipamentos que passarão a operar de forma autônoma, coletando informações a todo instante; bastará clicar, desejar e programar que este sistema interconectado te dará respostas frente demandas específicas”, projeta Djessica Matte, diretora da AGTech Agrotecnologia, startup com foco em soluções 4.0 para o agro.
Ela palestrou sobre o assunto no II Simpósio Abraves Mato Grosso do Sul, realizando em setembro na capital Campo Grande.
O processo construtivo de digitalização tecnológica no campo, segundo a especialista, caminha em bom ritmo, mas viverá um período de aceleração a partir de agora, com maior incorporação destas inovações às atividades produtivas.
No entanto, ainda é necessário o fortalecimento dos chamados hubs de inovação, ampliar a captação de recursos para ideias e projetos inovadores e intensificar a identificação de tecnologias habilitadoras, as quais possam compor de uma maneira muito eficaz este novo agronegócio, o agro 4.0.
Leia a matéria completa na edição 308 da Suinocultura Industrial
