A Bolsa de Mercadorias de Chicago (CBOT) registrou uma significativa alta nos preços do milho em decorrência dos ataques da Rússia à infraestrutura portuária da Ucrânia, especialmente na região do Mar Negro. A incerteza quanto ao fluxo de embarques na região e a possibilidade de interrupção no fornecimento de grãos contribuíram para a elevação das cotações. Além disso, fatores como a alta do petróleo e preocupações com as condições climáticas irregulares no cinturão produtor dos Estados Unidos também influenciaram positivamente os preços do milho.
No Brasil, o mercado de milho apresentou movimentos moderados, com consumidores e produtores adotando uma postura cautelosa durante as negociações. As atenções se voltaram para a movimentação dos futuros do milho na CBOT e para a paridade de exportação. As tensões entre Rússia e Ucrânia também causaram apreensão no mercado mundial de trigo e milho, afetando os preços de porto no Brasil.
Em relação aos preços no Brasil, algumas das cotações registradas foram:
Notícias Relacionadas
- Porto de Santos: R$ 62,50 (compra) e R$ 65,00 (venda) por saca (CIF).
- Porto de Paranaguá: R$ 62,00 a R$ 65,00 por saca.
- Paraná (Cascavel): R$ 53,00 a R$ 55,00 por saca.
- Campinas (CIF): R$ 59,00 a R$ 61,00 por saca.
- Rio Grande do Sul (Erechim): R$ 61,00 a R$ 63,00 por saca.
- Goiás (Rio Verde – CIF): R$ 44,00 a R$ 50,00 por saca.
- Mato Grosso (Rondonópolis): R$ 43,00 a R$ 47,00 por saca.
O mercado permanece atento às instabilidades geopolíticas e aos demais fatores que podem influenciar as cotações do milho nos próximos períodos.
