O estado do Rio de Janeiro registrou o terceiro caso de ave silvestre migratória contaminada com influenza aviária (H5N1), conhecida como gripe aviária. O trinta-réis-de-bando (Thalasseus acuflavidus) foi encontrado na Ilha do Governador, zona norte do Rio.
O Laboratório Federal de Defesa Agropecuária (LFDA-SP) do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) analisou o material da ave, que foi recolhida por um profissional especializado na terça-feira (23). O Centro de Informações Estratégicas em Vigilância em Saúde (Cievs) das secretarias de Estado de Saúde (SES-RJ) e municipal de Saúde do Rio de Janeiro está monitorando as três pessoas envolvidas no recolhimento do animal, mas até o momento nenhuma delas apresenta sintomas gripais.
Este é o terceiro caso de aves silvestres da mesma espécie encontradas com o vírus H5N1 no estado do Rio de Janeiro. As outras duas aves foram identificadas em São João da Barra, no Norte Fluminense, e em Cabo Frio, na região dos Lagos.
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As autoridades estaduais intensificaram as ações de monitoramento e prevenção para evitar a disseminação do vírus. A Secretaria de Agricultura, Pecuária, Pesca e Abastecimento (Seappa) divulgou o Plano de Contingência, estabelecendo medidas de controle para detectar precocemente e conter a disseminação da Influenza Aviária em aves domésticas, silvestres e exóticas. Além disso, foi estabelecido um fluxo de informação entre os órgãos envolvidos para comunicar qualquer mortalidade de aves suspeitas e casos de síndrome gripal em pessoas que tiveram contato com aves suspeitas.
Os técnicos da Secretaria de Saúde e da Secretaria de Agricultura enfatizaram que não há motivo de preocupação com uma epidemia de H5N1, uma vez que não há transmissão direta de pessoa para pessoa. Além disso, ressaltaram que a doença não é transmitida pelo consumo de carne de aves ou ovos, sendo as infecções humanas causadas pelo contato direto com aves infectadas, vivas ou mortas.
