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Ubabef vira item de exportação

Além do frango, o Brasil passará a exportar, também, o modelo de gestão voltado às vendas externas. Entidade apresenta modelo na Colômbia.

Além do frango, o Brasil passará a exportar, também, o modelo de gestão voltado às vendas externas. Após palestras realizadas nos Estados Unidos, o diretor de Mercados da União Brasileira de Avicultura (Ubabef), Ricardo Santin, foi convidado por avicultores e empresários colombianos para apresentar naquele país o modelo de gestão e exportação implantado pela entidade. Há interesse por parte da avicultura da Colômbia em adotar uma gestão semelhante, que consolidou a Ubabef como uma das instituições mais sólidas do setor em nível mundial. “Aproveitaremos a oportunidade para agilizar a abertura daquele mercado para os produtos brasileiros”, diz Santin.

Santin terá reuniões com avicultores e governo na Colômbia. Com o último está o principal interesse: abrir o mercado para o frango brasileiro. “Mostraremos que atuamos em complementação à indústria local em muitos dos 157 países para os quais exportamos”, explica. Na Europa, por exemplo, os cortes de peito salgado são processados e viram comida pronta. O mesmo acontece com as coxas e as sobrecoxas vendidas ao Japão.

Segundo o diretor da Ubabef, a fama conquistada se respalda em números. Em duas décadas, o volume de frango exportado pelo Brasil saltou do patamar de 300 mil toneladas (1990) para 3,8 milhões de toneladas (2010). O desempenho fica ainda mais expressivo quando o período de comparação é reduzido à última década. Em 2000, o volume ainda era inferior a 1 milhão de toneladas. “Foi o maior crescimento do setor no mundo”, afirma Santin.