O presidente da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil, João Martins afirmou que “a unidade dos produtores rurais e das entidades representativas do setor vai assegurar o novo momento para a atividade agropecuária e a CNA se coloca à disposição da Aprosoja para a defesa dos interesses dos produtores brasileiros de soja”. A declaração foi feita, nesta quinta-feira, (19/05), na posse do novo presidente da Associação Brasileira dos Produtores de Soja (Aprosoja), para o biênio 2016/2017, o engenheiro agrônomo, Marcos da Rosa.
O novo presidente da Associação destacou o trabalho da CNA na defesa da agropecuária brasileira e agradeceu ao presidente João Martins pela atuação conjunta que visa o desenvolvimento e sustentabilidade da produção da soja. Marcos da Rosa lembrou a função principal da Aprosoja na organização e acompanhamento da legislação ligada ao setor. Destacou ainda que a Associação tem muito trabalho pela frente para alavancar o crescimento da atividade.
O ministro da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), Blairo Maggi, afirmou que o órgão está de “portas abertas” para os produtores rurais. Para ele, é preciso a presença reivindicadora, no Mapa, dos atores da agricultura e da pecuária para que sejam feitas as grandes mudanças como espera o setor.
Almir Dalpasquale, presidente da Associação no exercício 2014/2015, disse que a crise chegou ao campo e que os produtores esperam que suas demandas sejam resolvidas. Afirmou acreditar no canal permanente de comunicação com o Mapa, destacando o conhecimento que o novo ministro tem das pautas do setor agropecuário.
A produção de soja no Brasil teve considerável crescimento nas últimas três décadas, correspondendo a 49% da área plantada de grãos no país. O aumento da produtividade brasileira se explica pelas altas aplicações tecnológicas, ao manejo especializado e à eficiência dos produtores. O Brasil ocupa hoje o segundo lugar em produção mundial de soja, superado apenas pelos Estados Unidos. Na safra 2014/2015, a cultura ocupou área de 31,57 milhões de hectares, produzindo 95,07 milhões de toneladas, com produtividade média de 3.011 Kg/ha. O grão é usado na alimentação humana e na fabricação de rações animais.