De acordo com o relatório “Livestock & Poutry” divulgado nesta semana pelo Departamento da agricultura dos EUA (USDA), estima-se quedas exportações globais de carne suína sejam de 10,6 milhões de toneladas em 2023, 3% menores, à medida que as quedas da UE, Canadá e México compensam o aumento das exportações do Brasil e da China.
O órgão americano estima que as exportações da UE caiam 10% devido às menores exportações para China, Japão e Coréia do Sul, já que a carne suína da UE perde competitividade de preço devido ao aumento dos custos de insumos.
Para o Canadá o USDA estima que as exportações de carne suína para 2023 sejam 4% menores. O fechamento das instalações de abate e os preços relativamente altos dos alimentos para animais devem pesar na produção de carne suína do Canadá em 2023, diminuindo os suprimentos disponíveis para exportação.
Por outro lado, as exportações do Brasil estão previstas para crescer 5%, em grande parte devido a maiores embarques para o Chile e a China. As exportações da China também devem ser mais altas, já que a flexibilização dos controles de fronteira no Japão e em Hong Kong deve estimular a demanda do setor hoteleiro, de restaurantes e institucional por produtos processados de carne suína da China.
Nos EUA, as exportações devem ser ligeiramente mais altas em 2023, com pequenos aumentos para China, Japão e Coréia do Sul, devido ao aumento da competitividade dos EUA e ao declínio das exportações da União Europeia.