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Vigilância Sanitária: custo ou investimento?

<p>O custo para manter equipes fixas e volantes nos seis pontos de divisa do RS com SC inviabiliza a fiscalização nas 24 horas.</p>

Redação SI (04/08/06)- Segundo nota divulgada pelo Departamento de Produção Animal da SAA, o custo para manter equipes fixas e volantes nos seis pontos de divisa do RS com SC inviabiliza a fiscalização nas 24 horas.

Para o presidente da Acsurs, Valdecir Folador, a prioridade continua sendo a vigilância sanitária na fronteira. “Isso que a secretraria chama de custo, eu defino como investimento. Custo são para coisas que não dão retorno”, avalia.

Folador afirma que o posicionamento da SAA pode colocar em risco todo o trabalho organizado que vem sendo feito pelas cadeias produtivas da suinocultura, avicultura, pecuária de corte e demais produtores. “Não podemos colocar em risco um setor que representa para o Estado geração de empregos e de recursos financeiros. Se o setor produtivo está organizado, não compete ao Pode Público colocar abaixo este trabalho.

Isso é uma iniciativa privada, que deveria ser apoiada e não, desestimulada. Na minha opinião, essa é uma visão muito curta. E sobre isso, não vamos cruzar os braços e aceitar. Iremos continuar cobrando a vigilância sanitária nas nossas divisas”, finaliza Folador.