Redação AI 21/10/2003 06h38 Desde a ração até o espaço onde as aves são criadas, tudo é diferente das granjas convencionais. O professor Antonio Coelho, da Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz (Esalq/USP), em Piracicaba, interior paulista, tem trabalhado em um projeto batizado como “frango feliz”, um frango bem parecido com o velho caipira. “Ele é criado em sistema semi-intensivo”, diz. Isto é, passa boa parte do tempo fora dos galpões, ciscando. “Por isso fica menos doente”, assegura.
Promotores de crescimento? Nem pensar!
O frango verde ou alternativo da Korin Agricultura também mantém distancia desses antibióticos e faz questão de propagar isso na embalagem. “Para preservar o aparelho digestivo das aves, lançamos mão dos probióticos, bactérias benéficas que defendem a mucosa intestinal”, conta Luiz Demattê, veterinário da empresa.
Quanto aos frangos orgânicos, o veterinário Cláudio Bellaver, da Embrapa Suínos e Aves, conta que ainda falta certificação para eles até que comam tudo, mas tudo mesmo, de origem orgânica.