A americana Zoetis, uma das maiores indústrias veterinárias do mundo, reportou nesta quinta-feira (6) um lucro líquido de US$ 377 milhões no segundo trimestre, crescimento de 1,6% ante o lucro de US$ 371 milhões registrado pela companhia no mesmo período do ano passado.
No período, a receita da companhia ficou estável, somando US$ 1,548 bilhão. O negócio de animais de companhia (cães e gatos, basicamente) sustentou as vendas da empresa no período.
“Nosso sólido portfólio de animais de companhia, baseado em inovações, ajudou a compensar os profundos desafios no mercado de animais de produção”, afirmou, em nota, a CEO da Zoetis, Kristin Peck.
No segundo trimestre, as vendas de medicamentos para animais de companhia renderam US$ 882 milhões, incremento de 11% na comparação anual.
Em contrapartida, as vendas de para animais de produção caíram 10%, totalizando US$ 649 milhões.
No comunicado que acompanha o balanço, a Zoetis informou que o impacto da pandemia sobre a produção americana de carnes afetou as vendas de seus produtos voltados a animais de companhia.
No segundo trimestre, as vendas nessa frente recuaram 18% nos Estados Unidos, país responsável por aproximadamente 55% do faturamento da Zoetis.
Fora dos EUA, a receita com vendas da Zoetis caiu 5%, atingindo US$ 707,3 milhões. Desconsiderando a variação cambial, a receita no exterior teria crescido 3%, segundo a companhia.
No Brasil, a desvalorização do real também provocou a redução da receita em dólar da Zoetis. No trimestre, as vendas no país renderam US$ 56,3 milhões, diminuição de 24%.
Descontando a variação cambial, as vendas do grupo no país teriam crescido 2%. O Brasil é o segundo principal país em faturamento para a Zoetis, só atrás dos EUA.