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Enquanto o governo federal continua propagando a viabilidade de matérias-primas alternativas à soja, estudos apontam que o grão continuará sendo o único com condições de gerar escala de produção.
Em apenas um mês, a queda nas cotações já é bastante expressiva.
O valor de produção do agricultor brasileiro chega a ter uma diferença de US$ 170 a US$ 280, por hectare, em relação aos seus principais concorrentes no mercado de grãos: Argentina e Estados Unidos.
Soja e milho, além dos fertilizantes, estão impactando as margens de lucro das grandes empresas do setor agropecuário.
O fracasso das negociações da Rodada de Doha, em Genebra (Suíça), novamente prejudicou avanços para os exportadores do agronegócio brasileiro.
A tendência de médio prazo, para todas as carnes, é de que os preços se mantenham em alta.
Segundo a Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), a soja responde por 10% do total de recursos obtidos pelo País com a exportação.
A média do mês passado foi de R$ 59,69 por arroba (R$ 3,18/quilo) e, a de maio, equivalente a R$ 54,76 por arroba (R$ 2,92 o quilo).
Os agricultores obtiveram preços recorde tanto pela soja quanto pelo farelo este ano.
A Argentina, atualmente, está impedindo que seja apresentada uma agenda comercial agrícola do Mercosul.