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Consumo

Agrimidia Descomplica: O que é aproveitado do frango e do suíno que consumimos?

Agrimidia Descomplica: O que é aproveitado do frango e do suíno que consumimos?

Valéria Amoris

O frango e o porco são fontes importantes de alimento no Brasil. O aproveitamento desses animais vai além da carne, utilizando diferentes partes para diversos fins.

No caso do frango, as partes mais consumidas incluem o peito, as coxas, as asas e a pele. A carcaça, que é a parte restante após o desmanche, é frequentemente utilizada para a produção de caldo e base para sopas industriais. As vísceras, como fígado e coração, também são consumidas em diversas receitas. Os ovos, embora não sejam parte do frango adulto, são um produto significativo da produção avícola.

As penas de frango, que costumam ser descartadas, têm se mostrado um recurso valioso. Elas são frequentemente processadas para a produção de ração animal e fertilizantes, e uma parte considerável é exportada para a fabricação de produtos têxteis e outros itens. Além disso, as penas podem ser utilizadas na produção de biocombustíveis. Este processo envolve a conversão de penas em energia, contribuindo para a geração de energia renovável. O uso de biocombustíveis derivados de subprodutos avícolas ajuda a reduzir a dependência de fontes não renováveis e a promover práticas mais sustentáveis na indústria.

Para o porco, as partes aproveitadas incluem a carne de diferentes cortes, como lombo, pernil e panceta. As vísceras, como fígado e rins, também são utilizadas na culinária. Além disso, o toucinho é um produto derivado que se utiliza na preparação de vários pratos. A pele pode ser aproveitada na produção de torresmo. As sobras da carcaça são frequentemente usadas para a produção de caldos e outros produtos alimentícios. A banha, assim como a gordura, é utilizada em várias receitas e na indústria de alimentos.

O uso de frango e porco reflete a prática de aproveitamento integral, em que diversas partes dos animais são utilizadas, minimizando o desperdício e aumentando a eficiência na produção de alimentos.

Referências

ABPA; Embrapa e Revista Brasileira de Zootecnia