A BRF deverá se adequar às condições impostas pela União Europeia, que bloqueou as exportações de aves da companhia, afirmou o diretor-presidente Lorival Luz, durante teleconferência. Segundo ele, a BRF aguarda e monitora as definições do bloco sobre a questão e ainda não existem relatórios finais dos europeus.
No primeiro trimestre de 2018, a receita líquida da categoria “mercado internacional” da BRF recuou 13,7%, a R$ 1,824 bilhão, ante o resultado de R$ 2,113 bilhões registrado em igual período do ano passado, conforme balanço financeiro divulgado ontem. “No mercado externo, temos o impacto de restrições dos suínos na Rússia e da restrição de frangos para a União Europeia”, justificou Lorival Luz.
O preço da ração animal continuou a subir no segundo trimestre, o que elevou os custos de produção da BRF, disse o diretor-presidente global, Lorival Luz, durante teleconferência sobre os resultados da empresa no primeiro trimetre.
A pressão do mercado europeu se intensificou em meados de março, com a deflagração da Operação Trapaça (terceira etapa da Carne Fraca) pela Polícia Federal, que desencadeou a suspensão das exportações das três unidades da BRF – Mineiros e Rio Verde, ambas em Goiás, e Carambeí (PR).