A CNA destacou, em audiência pública na Comissão de Educação e Cultura do Senado, na terça (17), que a educação é um dos principais meios para que o agro continue se desenvolvendo e tenha mão-de-obra qualificada.
O diretor técnico-adjunto da Confederação, Maciel Silva, foi um dos palestrantes do debate que tratou da abordagem sobre o agronegócio nos livros didáticos brasileiros.
Segundo Silva, os ganhos de eficiência e produtividade do setor alcançados nos últimos 30 anos foram conquistados graças ao desenvolvimento tecnológico e científico, mas também ao conhecimento passado aos produtores que permitiu a tropicalização da agricultura.
“A continuidade desse processo vai depender do quão eficientes seremos na implementação da nossa educação de base hoje”, disse.
Para Maciel Silva, a educação brasileira tem pontos que precisam ser corrigidos por meio de parâmetros mínimos e isso inclui o material didático.
“Estamos no momento importante de discussão do Plano Nacional de Educação básica no Congresso Nacional e por isso esses mecanismos de correção devem ser claros. E, enquanto setor, temos que estar presentes nesse planejamento se quisermos garantir uma mão de obra efetiva e produtiva.”
Silva ressaltou que para o agro é importante trazer a ciência para dentro do material escolar, principalmente em relação ao retrato atual do desenvolvimento tecnológico do setor.
“O desenvolvimento tecnológico pode ser o maior cardápio para despertarmos o interesse de crianças e jovens, demonstrando o quão positivo será para eles enquanto pessoas e integrantes da sociedade compreenderem a fundo como funciona e como podem fazer parte do maior segmento da economia do nosso país”, completou.