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Embalagens seguem tendências de consumo

Confira a edição 1293 da Revista Avicutlura Industrial

Embalagens seguem tendências de consumo

O setor de embalagem agrega cada vez mais tecnologias. O ponto central é atender as mudanças no mercado de carnes, impulsionadas pelas exigências dos consumidores. Com famílias menores, aliada a redução de tempo disponível para o preparo dos alimentos, as pessoas buscam por produtos práticos, porcionados e sustentáveis, principalmente.

A definição de uma embalagem adequada para o produto cárneo passa por algumas variáveis, que envolvem também o perfil do item comercializado. Cortes in natura ou produtos inteiros dispõem de pouca margem para investimento em embalagens mais sofisticadas, já que isso impacta no preço final. Nesse caso, o valor de venda tem um peso grande na decisão de compra de um ou outro produto.

Produtos cárneos temperados, processados ou agregados de aspectos diferenciados (orgânicos, cortes especiais, receitas de Chef, etc.) já dispõem de maior valor de venda, sendo inclusive necessária a utilização de embalagens que destaquem sua qualidade, permitindo assim maior investimento no seu invólucro, caixa ou nova tecnologia. Em termos tecnológicos, algumas tendências devem ganhar espaço nos próximos anos, como a adoção de embalagens ativas, que ao entrar em contato com a carne, liberaram substâncias de base natural, como ácidos orgânicos, que ajudam a preservar as qualidades sensoriais do produto.

A nanotecnologia também tem sido bem estudada, com o uso de etiquetas termossensíveis, que mudam de cor conforme o processo de oxidação ou deterioração da carne, ressaltando se o produto está adequado ou não para o consumo. Outras opções importantes no mercado cárneo são as embalagens a vácuo e de atmosfera modificada, que preservam e são práticas para apresentação nas gôndolas dos supermercados, aumentando também o shelf life do produto. O assunto embalagens é destaque em matéria nesta edição.

A revista traz também uma interessante entrevista com Lígia Lindner Schreiner, da Anvisa, explicando as mudanças trazidas pela RDC 272’2019, norma responsável por listar aditivos autorizados para uso em carnes e produtos cárneos, acompanhado de suas respectivas funções, limites máximos e condições de uso.

 

Uma boa leitura!

Humberto Luis Marques