As exportações de material genético avícola, incluindo ovos embrionados e pintos de 01 dia, atingiram a marca de 2,448 mil toneladas em outubro, conforme relatório da Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA). Este número representa um aumento de 67,2% em comparação ao mesmo período do ano anterior, quando foram exportadas 1,464 mil toneladas.
Em termos de receita, o crescimento foi de 33,7%, totalizando US$ 20,567 milhões em 2023, contra US$ 15,384 milhões registrados em outubro de 2022.
Acumulado de janeiro a outubro
Ao considerar o acumulado de janeiro a outubro, as exportações de material genético avícola alcançaram 21,572 mil toneladas, apresentando um notável crescimento de 74,6% em relação às 12,358 mil toneladas exportadas no mesmo período do ano passado.
A receita também reflete esse expressivo aumento, registrando uma elevação de 43,8%, com US$ 200,567 milhões em 2023, comparado a US$ 139,474 milhões em 2022.
Principal destino das exportações
O México permanece como o principal destino das exportações em outubro, importando 615 toneladas. No entanto, este número representa uma redução de 31,6% em comparação ao mesmo período do ano anterior. Em contrapartida, o Senegal experimentou um aumento significativo de 281,2%, importando 568 toneladas no mês.
Ricardo Santin, presidente da ABPA, destaca um desenvolvimento notável: “Um dos destaques é a África do Sul, país que tem enfrentado os desafios decorrentes de focos de Influenza Aviária em sua produção. Neste mês, retomou suas importações de genética avícola do Brasil, totalizando 465 toneladas em outubro e assumindo o terceiro lugar no ranking de importadores.”