O mercado israelense, que se abriu para a carne de frango brasileira em agosto de 2023, ainda não registrou embarques do produto. Segundo Ricardo Santin, presidente da Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA), a ausência de exportações ocorre porque as empresas brasileiras precisam se adequar ao protocolo de abate kosher, exigido pelas autoridades judaicas.
O abate kosher segue as leis alimentares judaicas, que determinam métodos específicos para o processamento da carne. Ele deve ser realizado por um shochet (pessoa treinada nas leis judaicas), o animal precisa ser abatido de forma rápida e precisa, minimizando seu sofrimento, e o sangue deve ser completamente drenado. Além disso, uma linha de produção separada e específica é necessária para assegurar a conformidade com as exigências religiosas.
De acordo com Santin, o protocolo kosher exige que as empresas tenham uma linha de produção exclusiva. As unidades de abate necessitam passar por ajustes técnicos, que incluem obras de adaptação, processo que está em andamento.
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Fonte: ABPA
