A Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA) anunciou que as exportações brasileiras de carne de frango, abrangendo todos os produtos, desde in natura até processados, fecharam o ano de 2023 com um total de 5,138 milhões de toneladas. Esse número confirma as projeções feitas pela associação para o ano, apresentando um crescimento de 6,6% em comparação com as 4,822 milhões de toneladas exportadas em 2022.
Quanto à receita, o ano registrou um aumento de 0,4%, totalizando US$ 9,796 bilhões ao longo dos 12 meses de 2023, em comparação com os US$ 9,762 bilhões no mesmo período de 2022.
O desempenho notável do ano foi solidificado pelos resultados de dezembro, com exportações totalizando 467,2 mil toneladas de carne de frango. Esse número representa um aumento de 20,9% em relação ao décimo segundo mês de 2022, quando foram exportadas 386,3 mil toneladas. Este volume é o segundo maior já registrado em um único mês na história do setor, ficando atrás apenas das 514,6 mil toneladas exportadas em março de 2023.
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Em termos de receita, as exportações de dezembro geraram US$ 818,9 milhões, um aumento de 4,3% em relação aos US$ 785 milhões obtidos no mesmo período de 2022.
O presidente da ABPA, Ricardo Santin, comentou sobre os desafios enfrentados durante o ano e destacou o resultado altamente positivo. Ele ressaltou que as boas notícias no final de 2023 geram expectativas de um movimento sustentado nas vendas internacionais ao longo de 2024, observando que pela primeira vez o país superou a marca de 5 milhões de toneladas exportadas.
Em dezembro, o Japão assumiu a liderança como principal destino das exportações de carne de frango do Brasil, importando 55,9 mil toneladas, um aumento de 53,9% em relação ao mesmo período de 2022. Outros destinos notáveis incluíram China, Emirados Árabes Unidos, Arábia Saudita e África do Sul, que apresentaram aumentos significativos nas importações.
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Destacando o desempenho estadual, o Paraná, como o maior exportador de carne de frango do Brasil, embarcou 2,087 milhões de toneladas em 2023, representando um aumento de 9,69% em relação ao ano anterior. Outros estados que se destacaram foram Santa Catarina, Rio Grande do Sul, São Paulo e Goiás.
Ricardo Santin concluiu destacando a confiança global no trabalho de excelência em biosseguridade realizado pelas empresas do setor, apoiado pelo Ministério da Agricultura e pelas secretarias estaduais e municipais de agricultura, permitindo que o Brasil permaneça livre da Influenza Aviária, mesmo após o registro do primeiro foco em aves silvestres em 2023.
