A Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA) anunciou que as exportações brasileiras de ovos, abrangendo produtos in natura e processados, atingiram 788 toneladas em novembro. Esse valor representa um aumento de 99,9% em comparação com o mesmo mês de 2022, quando foram exportadas 394 toneladas.
A receita gerada por essas exportações alcançou US$ 1,999 milhão, marcando um crescimento de 36,4% em relação ao montante registrado em 2022, que foi de US$ 1,465 milhão.
No acumulado de janeiro a novembro deste ano, as exportações de ovos totalizaram 24,5 mil toneladas, um aumento expressivo de 170,5% em comparação com o mesmo período de 2022, que registrou 9,043 mil toneladas. Em termos de receita, o resultado nesse período foi de US$ 60,7 milhões, representando um aumento de 187,4% em relação aos onze primeiros meses de 2022, quando foram registrados US$ 21,122 milhões.
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O Japão mantém sua posição como o principal destino das exportações em 2023, recebendo 10,363 mil toneladas, o que representa um aumento de 947,9% em comparação com o mesmo período do ano anterior. Em seguida, estão Taiwan, com 5,387 mil toneladas (sem registros de embarques no ano anterior), e o Chile, com 2,584 mil toneladas, marcando um crescimento de 1.208% em relação aos onze primeiros meses de 2022.
Ricardo Santin, presidente da ABPA, observa que o Chile tem aumentado significativamente suas importações de ovos do Brasil, tornando-se o terceiro principal destino no acumulado do ano e o principal importador no levantamento mensal. Ele prevê que, com os embarques para o Chile e outros destinos na Ásia, as vendas de ovos brasileiros para o exterior continuarão a registrar volumes significativamente superiores aos observados ao longo da última década.